sábado, 6 de novembro de 2010

OS COMPUTADORES


 Informática como Recurso para 

 

Alunos com Deficiência Auditiva

   

   Esta atividade teve o propósito de apresentar o trabalho desenvolvido por uma professora do Ensino Fundamental do Centro Municipal de Educação M.C.de Magalhães.
Tendo como base a entrevista realizada com a professora, foi possível levar em consideração os diversos aspectos do projeto de inclusão, que garante acesso aos ambientes virtuais para os alunos com deficiência auditiva matriculados na escola.
Este trabalho desenvolvido pode ser empregado em diferentes níveis de ensino, a partir da metodologia construtivo-colaborativa, de acordo com as necessidades educativas a que se propuser, cujos resultados fortalecem a relação afetiva e a aprendizagem dos alunos.
A educação escolar dos alunos com surdez é um desafio que a escola abraçou através da inclusão sem restrições. Os alunos com essa dificuldade aprendem nas turmas comuns de ensino regular, que se propõe a quebrar barreiras lingüísticas e pedagógicas que interferem na inclusão escolar.Esses alunos enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas. A abordagem educacional por meio do bilingüismo, visa capacitar o aluno com surdez para a utilização de duas línguas no cotidiano escolar e na vida social, quais sejam: a língua de sinais e a língua da comunidade ouvinte.Para o aluno com surdez a primeira língua é a de Libras e a segunda é a Língua Portuguesa na modalidade escrita. A Língua de Sinais é o principal meio de comunicação entre as pessoas surdas, contudo as escolas comuns ou especiais resolveriam o problema da educação escolar?
Não seria necessário o domínio de outros saberes? Não seria necessária nova prática pedagógica, já que o objetivo da educação bilíngüe é de que o aluno possa ter um desenvolvimento cognitivo-linguístico, equivalente ao verificado na criança ouvinte, e que possa desenvolver uma relação harmoniosa também com os ouvintes, tendo acesso às duas línguas: a língua de sinais e a língua majoritária? Sabe-se que é possível que os surdos mergulhem no mundo da leitura e da escrita por processos visuais, que têm na língua de sinais seu principal elemento.
Para os surdos, aprender a escrita significa aprender Língua Portuguesa: escrita e língua fundem-se em um único conhecimento vivenciado por meio da leitura, e o uso da informática é uma ferramenta contextualizada em referências visuais, utilizada pela professora em horário flexível e pré-planejado, com seus alunos. A leitura de imagem conduzirá o processo de reflexão e de inferências sobre a leitura da palavra.
O Centro Municipal de Educação M.C.Magalhães, através da criatividade de sua professora, norteia o trabalho pedagógico e o desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais auditivas, com o uso da informática através dos softwares livres, utilizando os diversos recursos que a Internet dispõe, como parte de ligação para a comunicação. Em seu laboratório com dez computadores, acessa na web os diferentes projetos disponíveis, e seus recursos como o dicionário de Libras, que têm sido eficiente, um forte aliado, e muito proveitoso no dia a dia, não apenas para os alunos diferentes, mas para os demais alunos que precisam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras), para manter um bom relacionamento com o aluno não ouvinte.
Dentre os sites que ela utiliza no dia a dia estão:
http://www.acessobrasil.org.br/libras http://michellemartins.wordpress.com/libras-linguagem-brasileira-de-sinais/
com os recursos necessários para seu trabalho.


6 comentários:

Mariangela da Silva Santos disse...

Muito interessante o seu argumento sobre o uso do computador como um recurso para os alunos com deficiência auditiva. Você conhece algum autor que fale sobre o assunto? Talvez seja interessante ter uma referência bibliográfica, caso alguém goste do assunto, tenha aonde se aprofundar. J.F.L. Magarão, e como sugeriu o amigo J.Felipe, seguem as Referências:

COX, Kenia Kodel. Informática na educação escolar.São Paulo: Associados, 2008.

MAZZOTA, Marcos. Política Nacional de Educação Especial. CADERNO CEDES, 1989.

Felippe M. disse...

Oi Mariangela,
Sei que já comentei sobre a sua noticia anteriormente, mas quero destacar que com essas referências sua notícia ficou SENSACIONALL!!!

Continue postando notícias interessantes como essa.
Abraços,

J. Felippe L. Magarão

Rita de Cassia Alves Mariano disse...

Oi Mariangela, ótima notícia!
A informática vai facilitar a inclusão escolar desse aluno com deficiêcia auditiva, trabalhando com a escrita e a leitura de imagens. "Para os surdos, aprender a escrita significa aprender Língua Portuguesa". "A leitura de imagem conduzirá o processo de reflexão e de inferências sobre a leitura da palavra".
A internet ligará esse aluno com o mundo. Ele poderá fazer uso da escrita e das imagens para se comunicar com outros deficientes auditivos ou não; vai poder bater papo pelo msn, em sites de relacionamentos, etc.
Muito interessante!
Isto me fez lembrar de um trabalho para deficientes visuais: o audiolivro.
Vou deixar, aqui, o link para vc e para quem mais possa interessar...

http://iserj.net/2010/09/audioteca-gratuita/

Edivanda Amorim disse...

Adorei sua postagem.
Certamente o acesso à rede facilita e desenvolve a comunicação das pessoas portadoras de deficiência auditiva.
Abraços,
Edivanda

Rita Mello disse...

Olá Mariangela,
Parabéns pelo Blog!

A informática como recurso no aprendizado dos indivíduos com deficiência, possibilita estimulação e, assim, desafiam pensamentos, explorando capacidades.
Beijos,
Rita Mello - Matrícula: 20071603347.

prof disse...

ola Mariangela,seu artigo contribuiu muito para minha prendizagem, trabalhar com portadores de deficiencia auditiva,fornecendo a eles o mesmo acesso a informação dado a outras crianças é o que consiste a inclusão.

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